Cultura filosófica

Nossa cultura filosófica e religiosa, e tentar refletir mesmo estritamente nos seus limites. Assim posicionados, honestamente percebemos que é preciso conhecer o bem e o mal, mesmo porque presumivelmente são faces da mesma moeda. Só o conhecimento nos dará o direto e a autoridade para fazemos nossa escolha metafisica e ética, pois na hipótese de temos sido realmente criados por Ọlọrùn e termos sido dotados de inteligência e da cognoscibilidade por Ele, é incompreensível e incoerente que nossa inteligência e capacidade de não possam nos conduzir a Ele, e sim o possam nossa estupidez e ignorância. O curso visa observar o conceito de ‘religião’ e suas implicações conceituais para a observação das religiões africanas nas práticas de sua magia e religiosidade. A histórico em torno de um modelo conceitual de religião é resultado da metodologia, fato que influi na aplicação das categorias ocidentais ao pensamento africano. Tal contorno metodológico expressa-se, nomeadamente, na concepção dicotômica entre ‘religião’ e ‘magia’. Pretende-se, então, traçar um roteiro diferente para a conceptualização da experiência religiosa africana partindo do modelo Yòrùbà, onde o termo para designar religião si remete para dever ou obrigação. Por fim, procurar-se-á pensar o que significa, então, teologia num contexto africano, conferindo um enquadramento teórico alternativo à observação das religiões africanas.

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Ọọgùn - A intenção é que determina se os procedimentos adotados visam a cura ou a resolução de problemas de outra ordem. Magia e medicina, estreitamente relacionadas, pressupõem a ação de forças sobrenaturais no universo e a possibilidade humana de exercer controle sobre tais forças. Enquanto artes do uso de recursos e forças naturais para preservar ou restaurar a saúde, ambas possuem em comum o seguinte: são conhecidas pelo mesmo nome - Ọọgùn, Ẹgbọgi, Ìsẹgùn; estão sob o domínio da mesma divindade - Ọṣanyìn apoiam-se na crença de que divindades e espíritos auxiliam a cura e que certas substâncias da natureza possuem qualidades inerentes, de significado oculto; fazem uso dos Ọfọ, ou seja, de encantamentos.

SUMARIO

Cultura filosófica, Descascar conceitos, A linguagem religiosa, Transmissão do Pensamento, Magia e o contexto africano, Entendo Ọdú, Religião ou dever? o caso Yòrùbà, Monoteísmo ou que modelo sistémico, A Origem Raça Humana, Magia Yọrùbà, Ọrí Iré àtì Ọrí Ìbì, A Concepção Ifá de transformação Espiritual, Contração e Expansão, Os Quatro Elementos Primordiais, A magia prática dos Ọdú, Conceito da Magia Yọrùbà, Ẹmì – A importância do Sopro da Vida, Magia das Ervas medicinais, Bruxaria, Magia Xamânica, Magia Ritual, Magia Astral, Alta Magia, Exemplo de Magia: Àgúnmú (Ábá – porção + Gúnpọ – macerar + Mú – beber), Ẹtù (pó medicinal), Àgbọ (decocção vegetal), Àgbọ Tutu – macera as folhas em um pilão, Àṣẹjẹ (Ábá – porção + ṣẹ – cozinhar + jẹ – comer), Ọṣẹ Dùdù (sabão medicinal), Magia das Imagens, Lamparinas milagrosas, Os demais elementos litúrgicos tem sua missão, E outros elementos mais, Nome de Ẹbọ e elementos, Ọgbọgbà Ifá Concepção de Equilíbrio, Ọrọ- a concepção de Ifá o poder da palavra, Ifá, o conflito biológico e semióticas. (É o estudo dos signos), Ọgbẹ Ìwọrì (sobre as doenças mentais), O poder e a magia dos Ẹbọ. O destino dos Ẹbọ, O Àṣẹ da magia é que nos favorece no Ẹbọ, Ọrìșà é solução e não sofrimento, Ingredientes Utilizados em Ẹbọ, Os animais, as peles, pelos, couros, rabeiras, crânios ou ossos de partes diferentes de tais animais como; óleo, bebidas. Conceito de Àdìmù, Ritos de Proteção, Ritos de Regeneração, Ritos de Cura, as arvores das Ìyáàmi.