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FAÇA PARTE DE NOSSA FAMÍLIA

Há muitas maneiras pelas quais a nossa família pode cumprir essa obrigações religiosa. Nós podemos ir pessoalmente e partilhar a verdade e o amor de Òlorun. Este grupo de pessoas hoje enganchado a oferecer curso para o melhor desenvolvimento espiritual e de vida de cada pessoas e queremos todos faça parte desta família.

LIBERDADE DE EXPRESSÃO

 

 

LIBERDADE DE EXPRESSÃO

 

Muitas vezes há colisão entre os direitos fundamentais que são assegurados aos indivíduos. Principalmente em relação à liberdade de expressão. Deve-se valer do bom senso e encontrar um equilíbrio para a coexistência desses direitos.

 

Liberdade de expressão é o direito de todo e qualquer indivíduo de manifestar seu pensamento, opinião, atividade intelectual, artística, científica, religiosidade e de comunicação, sem censura, como assegurado pelo artigo 5º da Constituição Federal. É elemento fundamental das sociedades democráticas, que têm na igualdade e na liberdade seus pilares.

 

Liberdade de expressão é elemento básico de qualquer sociedade democrática, e é fundamental determinar a importância da mesma nas sociedades modernas, pois quando esta é suprimida, a democracia deixa de existir e a censura e opressão tomam seu lugar. Democracia é elemento característico de povos livres, já a censura, típica de governos tirânicos e ditatoriais.

 

Observa que, ao longo da história do pensamento democrático, o foco esteve em conseguir não a liberdade no geral, mas certas liberdades específicas encontradas em manifestos e na Declaração de Direitos. Identifica certas “liberdades básicas”: liberdade política (direito ao voto e a um cargo público), liberdades de pensamento, consciência, expressão, associação, reunião, profissão, direito de ir e vir; proteção contra agressão física, opressão psicológica, apreensão e detenção arbitrárias; direito à propriedade. Estas são as mais importantes, nas quais todos os seres humanos têm um interesse fundamental. O primeiro princípio de justiça social de exige que cada cidadão tenha suas liberdades básicas justas garantidas

 

Geografia de interação entre sistemas religiosos a partir de um estudo micro geográfico da religião. Aborda o comportamento estratégico adotado por religiosidade dentro de domínios religiosos de comunidades em áreas de transições. A territorialidade dos sistemas religiosos pode surgir de três tipos de comportamentos: Por coexistência pacifica, por instabilidade e competição, e por intolerância e exclusão. O primeiro tipo de interação entre os sistemas religiosos, a de coexistência pacífica, é caracterizada pelo equilíbrio, pelo sentimento de mútuo respeito, antipatia ou indiferença.

 

Vindos de sistemas religiosos que não demonstram preocupações com outras crenças e suas respectivas práticas religiosas. O sentimento de antipatia pode ser uma tendência de gerar áreas auto segregradoras, onde a separação é marcada pelo exclusivismo de uma religião. “A” e outra pela religião “B”. E o sentimento de indiferença em oposição à auto segregação de comunidades religiosas, gera uma pluralidade harmoniosa cujo subsistema religioso. O tipo de interação, é a competição e a instabilidade, em uma das religiões é caracterizado com instável.

 

Existem os movimentos de conversão em que cada religião utiliza-se de estratégias próprias para angariar novos adeptos e expandir seu espaço na sociedade, em estágio avançado, podem criar tanto centro de difusão como também áreas de resistência. Trata a analogia homem-espaço como relação prioritária de análise da ciência geografia, que se dá por meio de condutas que modificam o espaço e inserem o ser humano no meio. Essa inserção não é, entretanto, unilateral. O sujeito age sobre o meio, modifica-o e, neste processo, ele o transformando e sendo igualmente transformado por ele. Surgem assim, neste processo, como os valores dialéticos a construção espacial das sociedades, orientando a percepção, a vivência, a concepção do espaço e das relações espaciais dos homens. Estas relações espaciais humanas são também decorrentes de seus comportamentos orientados pelos sistemas teológicos. Nascendo assim, intolerância é a expressão do preconceito com o que é diferente.

 

Este preconceito pode ser fruto do desconhecido como também de um deturpado ou falso conhecimento da realidade do outro se manifestando como uma opinião, uma ideia negativa sobre uma pessoa ou um grupo de pessoas, que se forma e se desenvolve mesmo antes de se conhecer os fatos e as razões do outro. Ou seja, é feito um julgamento antecipado, geralmente baseado no fato daquela pessoa ou grupo serem diferentes de quem sente o preconceito.

 

Essas possíveis diferenças vão justificar que um grupo se sinta superior ao outro e se julgue com mais direitos e privilégios. Nesta discussão torna-se de vital importância destacar o conceito liberdade de expressão, e analisar o significado ter um povo/raça/cultura como centro. É considerar que uma cultura/religião como a medida de todas as demais. Desta maneira há a subestimação e o menosprezo a cultura ou religião do outro, sobretudo quando se é avaliado a religião a partir A como supostamente superior a B. fez com que ocorresse a legitimação e o aprofundamento da inferioridade entre os povos e seus respectivos espaços. Este foi feito através de múltiplas estratégias de inferiorizarão.

 

Esses conceitos são fundamentais para compreender o comportamento social de um sistema religioso que pratica e propaga a intolerância religiosa. Porque o uso da linguagem para é o que permite o espaço livre de cada um: A linguagem enseja à representação de um povo e cultura, a posição do mesmo, as distâncias e possibilita ir além das determinações subjetivas das sensações quando estabelece premissas de objetivação de uma ordem.

 

Desde suas práticas primárias às mais complexas a linguagem permite a transposição de um espaço de expressões para um espaço de representações. A partir da linguagem que se remete a um lugar de enunciação, gera outras formas de fenômeno religioso:


Esta linguagem também está associada à pretensão de dominação social, geralmente, quando um grupo social pretende dominar o outro grupo pela via religiosa, prega-se a satanização, a intolerância em relação às outras religiões. Em consequência da crença de que é preciso eliminar a presença e a ação do demônio no mundo, tem como característica classificar as outras denominações religiosas como pouco engajadas nessa batalha, ou até mesmo como espaços privilegiados da ação dos demônios, os quais se ‘disfarçariam’ em divindades cultuadas nesses sistemas. No contexto de pluralidade religiosa no Brasil, onde há religiões para satisfazer a necessidade espiritual de cada indivíduo, gerou a concorrência entre as religiões, de um modo geral, tem sido marcante. Nesta dinâmica de competição religiosa, cada religião utiliza-se de estratégias próprias para garantir e expandir seu espaço na sociedade.

 

O desrespeito pela liberdade individual deixa marcas profundas de amargura nos povos dominados. Isto acontece com todos nós quando não somos ouvidos e respeitados em nossa forma de viver. Se formos obrigados a mudar, a adotar um estilo de vida que não nos agrada, sentimos profunda revolta e tentamos resistir.

 

O mundo não precisa de mais católicos, budistas, espíritas, evangélicos, umbandistas, etc. O mundo precisa sim, que vivam de fato as suas crenças religiosas, e que possam compartilhar este mundo com pessoas de outros credos, respeitando-se profundamente e trabalhando juntas para o bem estar de todos. O que de fato deveríamos era está rezando para um mundo melhor.

 

O respeito se tornou algo raro, o único respeito que as pessoas costumam ter é o respeito as suas próprias necessidades e ponto. Na verdade a palavra respeito teve seu valor perdido durante a “evolução” dos seres humanos, por mais que escutemos diversas vezes tenha respeito com os mais velhos, tenha respeito. Parece mais palavras vazias que ficam só na cabeça de alguns, respeito vai muito mais além de bons costumes em não gritar ou desrespeitar alguém mais velho ou superior, respeito se vale também nas coisas que devemos ou não dizer e acima de tudo respeitar a opinião alheia concordando com ela ou não, gostando ou não.

 

Respeito é aceitar as diferenças, conviver em harmonia com as vontades e necessidades do próximo; respeitar é não abusar dos sentimentos dos outros; respeito é o primeiro passo pra qualquer relacionamento e, sem ele, nada consegue se manter. Então por favor tenhamos respeito pelo gosto dos outros, ou qualquer tipo de assunto. De uns tempos pra cá tenho notado que as pessoas estão mais intolerantes a certo tipos de coisas, e acabam impondo sua opinião de forma superior e erroneamente, sem um pingo de sensibilidade ou respeito com o outro.

 

O Estado não pode definir previamente quais opiniões são legítimas de se ter, quais livros são legítimos de publicar. Eu não delego esse direito ao Estado. Não permito. É odioso. Quem é o Estado pra decidir isso por mim?

Conteúdos racistas e nazistas são odiosos e desagradáveis -- mas a essência da liberdade de expressão é aprender a conviver com conteúdo odiosos ou desagradáveis. O que para mim é bom-senso auto evidente pode ser o conteúdo odioso e desagradável de outra pessoa.

 

A sociedade tende a influenciar muito as mudanças de conceito. A Igreja Católica por muito tempo controlou a vida dos indivíduos; era ela quem ditava as regras e aqueles que não as obedeciam eram perseguidos, como evidenciado na Inquisição, na qual os hereges eram condenados à forca e à fogueira. Pode-se analisar também, os evangélicos trilhando o mesmo caminho, frequentemente, o poder de manipulação exercido pelas classes altas sobre as inferiores, estas oprimidas e alienadas, feitas de massa de manobra. Base dos estamentos e classes sociais, mão de obra explorada e pouco ou nada remunerada.

 

Sempre houve filósofos e idealistas que tentavam mudar essa realidade, mas como eram poucos, eram silenciados. Finalmente, com o Renascimento, o homem passou a ser colocado como o centro, e não mais Deus. Houve uma inversão de valores.  As artes, ciências e invenções se desenvolveram, porém, logo a Igreja voltou a dominar, já que assim era mais interessante, uma vez que os mandos e desmandos dos reis podiam ser misticamente justificados e portanto prontamente acatados. Diante disso surgiram os teóricos do absolutismo, defensores da existência de um soberano com poderes divinos, a quem tudo era lícito.

 

Deste modo, percebe-se que sempre houve uma alternância de dominação por parte da Igreja, até que na Idade Moderna, a razão voltou a dominar. Este período foi marcado pelo Iluminismo, movimento filosófico que lutava pela valorização da razão, como meio de se atingir a felicidade. Era a saída das trevas para a luz do conhecimento. Nessa época foram muito incentivadas as ciências humanas e exatas. A sociedade passou a ser mais questionadora, e teve ânsia por liberdade, igualdade e fraternidade. Esse movimento serviu de inspiração à Revolução Francesa, pautada nesses três ideais.

 

Atualmente vive-se a era do politicamente correto e do (falso) moralismo. Há uma preocupação em não discriminar o outro, respeitar as diferenças, exigir uma efetivação da igualdade assegurada pela Constituição, mesmo que isso não seja algo que parta do real interesse do cidadão e sim para que ele esteja incluído nessa tendência.

 

Lançam mão da liberdade de expressão e reivindicam seus direitos. O desrespeito pela liberdade individual deixa marcas profundas de amargura nos povos dominados. Isto acontece com todos nós quando não somos ouvidos e respeitados em nossa forma de viver. Se formos obrigados a mudar, a adotar um estilo de vida que não nos agrada, sentimos profunda revolta e tentamos resistir.

 

Em Èjìogbè Òrúnmìlà diz: “Melhor ser guiado pelos olhos do bem para que não se caia em desgraças”.

 

Òrúnmìlà diz: Quando começamos a fazer guerra com várias pessoas e achando que os derrotou a todos, mas foi deixado sem nenhuns amigos ou aliados. Compreendeu então que esta não era uma maneira de viver, porque uma árvore sozinha não faz uma floresta.

 

 

Ọrùnmìlà diz: Somos todos visitantes deste tempo, deste lugar. Estamos só de passagem.

O nosso objetivo é observar, crescer, amar....

Depois vamos para casa

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